24 de abril de 2009

NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA.










  • imagens de madeira ecológica, incluindo o deck e a casa.



    Embora muitas pessoas pensem ser brincadeira, a reciclagem está aparecendo em muitas novidades, já surgiram camisetas de malha PET, asfaltos para estrada produzidos com borracha de pneus etc. A indústria da reciclagem está crescendo junto com a conscientização da sociedade que ajuda, separando cada vez mais seus detritos, percebendo que nem tudo que é detrito é lixo.







  • A reutilização das garrafas PET é a mais visível, segundo os dados de um senso, 53,5% do material, foi reciclado em indústrias no Brasil, transformaram-se em produtos têxteis, resinas químicas e novas embalagens. O Brasil só perde para o Japão na porcentagem de PET reciclado, isso sem contar na reciclagem artesanal. O uso da borracha de pneus velhos no asfalto e no concreto dá maior aderência e absorção de impacto, eles também podem passar por processos químicos, gerando óleos e gases usados em combustíveis e outros produtos.
    O Rio Grande do Sul foi palco do desenvolvimento da tecnologia que transforma sacola plástica em madeira. Cerca de 200 sacolas plásticas retiradas de lixão, transforma-se em uma barra de dois metros de comprimento da chamada madeira ecológica. O projeto foi iniciado em 2002 por um aluno da FEEVALE, hoje, este projeto é responsável por livrar a natureza de 9 toneladas de sacolas plásticas todos os meses. Esses resíduos são transformados em uma massa homogênea que depois de processada ganha forma em perfis de variadas dimensões para aplicações diversas como móveis, bancos de praça, floreiras, estruturas para construções que necessitem de materiais resistentes e duráveis. A durabilidade desse material ultrapassa os 50 anos. Hoje a madeira ecológica é desenvolvida por uma empresa fabricante de sacolas plásticas, ela usa as sobras da produção como matéria prima.







  • Separando corretamente o lixo, muito mais poderá ser aproveitado, cooperativas podem se organizar e achar um melhor e mais novo aproveitamento, gerando mais emprego e maior qualidade de vida para humanos e natureza.



Gabriela Bairros

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