2 de abril de 2009

Leishmaniose

Após São Borja,na Fronteira Oeste,ter detectado o primeiro caso de leishmaniose do Estado,em fevereiro deste ano,em um homem de 31 anos e o registro de mais 30 casos em Santo Tomé,fronteira com São Borja,autoridades sanitárias do Estado começaram uma força tarefa no sentido de fazer exames em cães,um dos hospedeiros da doença,provocada por um protozoário transmitido por flebotomíneo que tem hábitos noturno e vespertinos.

Em Alegrete foi feito pesquisa vetorial e não foi constatado ainda a presença do flebotomíneo que transmite a doença.Mas alerta para os cuidados ambientais com a redução de cães,a limpeza de pátios,casas e locais públicos,matéria orgânica em decomposição e umidade.

O que é importante saber:
Os sintomas da doença em cães:Queda de pêlos,lesões nas orelhas,olhos e focinho,dificuldade na cicatrização de lesões e magreza.

Os sintomas da doença em humanos:Febre alta por mais de duas semanas e inflamação e vísceras como fígado,pâncreas e intestino.

Transmissão: Sua transmissão se dá através de pequenos mosquitos que se alimentam de sangue,que dependendo da localidade, recebem nomes diferentes, tais como: mosquito palha, tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou birigui. Por serem muito pequenos, estes mosquitos são capazes de atravessar mosquiteiros e telas. São mais comumente encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas. Além do cuidado com o mosquito, através do uso de repelentes em áreas muito próximas a mata, dentro da mata, etc, é importante também saber que este parasita pode estar presente também em alguns animais silvestres e, inclusive, em cachorros de estimação.

Prevenção e tratamento:A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc. Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito.

Características: esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na
pele, podendo também afetar nariz, boca e garganta (esta forma é conhecida como “ferida brava”). A visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos, sendo que os mais acometidos são o fígado, baço e medula óssea. Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.
Giordana T. Abreu

5 comentários: